Desejoso de incluir a Grécia no seu império, o jovem rei Xerxes, filho e secessor de Dario I, falecido em 486 a.C. preparou um grande exército, constituído por soldados persas,assírios,árades, egípcios,lídios e indianos e composto por unidades de terra (infantaria) e de mar (a armada de persa era formada por 1207 navios de grande calado).
Após as vitórias persas na Tessália e em Termópilas, a devastação da Beócia e da Ática, o rei persa Xerxes entrou em Atenas, destruindo inclusive os monumentos da Acrópole, desenvolvendo aquela que ficou conhecida pela Segunda Guerra Médica.
Enquanto os coríntios e os espartanos defendiam uma aglomeração militar no istmo, Temístocles concentrou a frota de 200 embarcações (trirremes) na baía de Salamina, enfrentando a frota persa, que, apesar do seu maior número, tinha dificuldades evidentes de maneabilidade no espaço exíguo do estreito, pelo que foi completamente derrotada pelos gregos. Xerxes foi obrigado a regressar à Ásia, deixando o comando das tropas restantes ao seu lugar-tenente Mardónio, que seria derrotado em 479 a.C. na batalha de Platea e Micala, nas costas da Ásia Menor.
Diante da necessidade de organizar a defesa e de equipar o exército, Atenas liderou a formação da Confederação de Delos, uma aliança entre várias cidades-estados gregas que deveriam contribuir com navios ou dinheiro nos gastos da guerra.
A vitória de Salamina acelerou o fim das Guerras Persas, confirmou a independência da Grécia e colocou Atenas, a salavdora da Hélade, em posição de liderança e hegemonia, como a Liga de Delos, fundada em 478 a.C..

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